terça-feira, março 11, 2008

Cia. Andante Produções artísticas

Formada pela bonequeira Jô Fornari, Laércio Amaral e Sandra Knoll.

Tem como foco de pesquisa a linguagem do teatro de animação e a narrativa cênica ( contação de histórias). Suas montagens caracterizam-se pela exploração e preservação de uma estrutura tradicional de atuação no teatro de animação, destacando a presença da empanada (palquinho), do boneco de luva e do trabalho solo, buscando no trabalho do ator manipulador a ação geradora da ânima orgânica. Sediada em Itajaí desde 2005 a Cia. Andante se dedica a circulação de espetáculos, performances e trabalhos que sintetizam suas pesquisas sobre teatro de animação e contação de histórias. Na linguagem do teatro de animação, desenvolve trabalhos com bonecos de luva, bonecos gigante e o teatro miniatura (teatro lambe-lambe). Trabalhando no aprimoramento técnico/poético/estético da atuação com bonecos, priorizando a qualidade artística e buscando atingir um público amplo e diversificado. Os trabalhos da companhia não se limitam aos espaços convencionais de espetáculos, chegando até as comunidades e seus espaços alternativos como pátios de escolas, galpões, associações de moradores, salões paroquiais, praças, etc.

sexta-feira, março 07, 2008

Jô Fornari

Atriz, bonequeira , produtora
Formada em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela Universidade Regional de Blumenau (SC), vem trabalhando no meio teatral desde 1994 . Especializou-se em arte-educação pela UNOCHAPECÓ , com monografia sobre leitura de espetáculos. Desde 1999 atua como bonequeira solista realizando uma ampla itinerância com seus espetáculos e oficinas de formas animadas percorrendo os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Tocantins. Em 2002 iniciou projetos como contadora de histórias e oficinas de iniciação teatral. A partir de 2005 passa a residir em Itajaí, onde funda a Cia. Andante Produções Artísticas, produzindo exposições, intervenções e mais recentemente o espetáculo de formas animadas O Menino Maluquinho, trabalho-solo criado em parceria com a Cia. Experimentus, companhia da qual passa a fazer parte no começo de 2006, atuando como atriz e como professora dos cursos de teatro da Casa da Cultura Dide Brandão. Produziu e atuou no Projeto Arte Andante , Projeto aprovado pela Lei municipal de incentivo a cultura em parceria com a Casa Brasil do Bairro cordeiros, em 2007.

Laércio Amaral

Ator, performer, diretor teatral. Formado em Psicologia, atua na área teatral desde 1992. Fundador do Grupo Persona de Teatro de Joinville, manteve parceria com o grupo Unicórnio em alguns espetáculos, diretor de grupos de teatros em empresas, ator em diversos filmes e em constante atuação performática. Grupo TEU (Teatro Expressão Universitária – FURJ/UNIVILLE) nos espetáculos: Tupac Amaru/92 , Sahy dos Sonhos/93 e Mas que Deu, Deu/ 94 . Grupo Persona de Teatro: Insônia ou O Cárcaro/95-96; Então para quê Água e Vinho?/97; A Noite que Papai Noel Quase Caiu do Trenó/98-99-00; O Que Vocês Querem Dizer Com Isso?/98, Alice no País das Evidências/99; A Caixa de Isadora/99,;Mysterium/2000; Cobertores/2001. Grupo Unicórnio: O Casamento da Princesa Juliete/2003 e Eredegalda /2004. Atualmente tem participado como ator nos vídeos: Movimento nas Esculturas de Marlon Souza (1995), Sonhos de um poeta morto, de Fábio Porto (2003), Histórias de São Francisco do Sul, RBS TV (2004), Cena 03, de Fábio Porto (2006), Vídeo-Instalação “Degradação”, de Nilton Tirotti (2008), Vídeo-Arte “Educação”, de Fábio Porto (2008), vídeo inserido na peça teatral “A Confissão”, dirigido por Borges de Garuva (2008) e o Curta-metragem “Um Ensaio”, de Fábio Porto (2009). Em 2009 passa a integrar a Cia Andante fazendo parte dos espetáculos ESPIA SÓ! e Riscado.

quarta-feira, março 05, 2008

Teatro Lambe-lambe



O Teatro Lambe-lambe surge no Brasil na década de 80 com duas bonequeiras, a cearense  Ismine Lima e a bahiana Denise di Santos, que se inspiraram nas antigas caixas de fotografia lambe-lambe.


É uma linguagem dentro do teatro de formas animadas que ocupa um pequeno espaço cênico mínimo, formado por um palco em miniatura confinado em uma caixa de dimensões reduzidas. Nesse espaço são apresentado espetáculos teatrais de curtíssima duração através da manipulação de formas animadas.

Trata-se de uma caixa-teatro individual, de estrutura técnica em miniatura e independente, configurada para atender um espectador por vez.

Por um dos lados o manipulador encena o espetáculo e pelo outro o espectador assiste através de uma pequena abertura.

Totalmente isolada de luz e sons externos, tanto o manipulador quanto o espectador possuem a cabeça coberta por um pano e os ouvidos protegidos por fones auriculares que transmitem a sonoplastia do espetáculo.

No interior da caixa acontecem espetáculos geralmente sem palavra articulada, predominando as ações dos bonecos e a trilha musical.



 "È uma pequena ilha de emoções particulares. O espectador é envolvido por uma atmosfera particular, diante de uma imagem única. Só ele ouve, vê e se emociona." Grupo Caixa de Imagens